Que a violência social em escalada no Brasil afeta entre os que têm posses pelo menos a Classe Média não resta dúvidas, a violência típica das sociedades burguesas, principalmente quando há a imediata migração do campo para a cidade, como é o caso brasileiro, centrada no roubo e no assassínio tem atacado a propriedade dessa classe média também.
Ao sair da casa cercada com fios elétricos, muros e portões; ou no engarrafado trânsito e ser assaltada ou até mesmo assassinada a classe média se vê obrigada a procurar uma maneira de denunciar essa violência,;a violência incide diretamente sobre os excluídos com as pesadas taxas de homicídio, encarceramento; mas ela vai até o sossego das classes mais abastadas, por isso há marchas pedindo paz, mas uma paz intolerante.
Parece que a política da Classe média se centraliza na Política do medo, no sensacionalismo do noticiário policial, tudo em torno da repressão.
"Prendam toda a população, ouvi um homem dizer no ônibus, reduzindo a solução a seu ridículo extremo. Outra resposta é a privatização e militarização do espaço público – fazendo de ruas, parques e mesmo lojas mais seguros, mas menos livres..." ( Sharon Zukin).
A política do medo é incompreensiva, um olhar imediato sobre a violência, quem sofre é inevitável, certamente, que não queira essa tipo de repressão, mas um olhar que busque a solução deve ver que somente a luta cidadã pela democratização e inclusão na sociedade tipo importação brasileira pode reverter o quadro.
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