Segundo matéria publicada no portal da ONG Contas Abertas os presidentes da Câmara Federal e do Senado, Henrique Alves e Renan Calheiros respectivamente, apesar de prometerem corte de gastos das casas, teriam proporcionado em suas gestões um aumento de R$ 140 milhões em despesas.
Entre março e junho do ano passado a Câmara e o Senado desembolsaram R$ 2,6 bilhões. No mesmo período deste ano, R$ 2,7 bilhões foram pagos, sendo R$ 1,2 bilhão referentes ao órgão comandado por Renan e R$ 1,5 bilhão pela Casa sob a responsabilidade de Alves. No mesmo período de 2012, foram desembolsados R$ 1,2 bilhão e R$ 1,4 bilhão, respectivamente. (veja aqui tabela de gastos).
Na Câmara dos Deputados o maior gasto foi com “proventos de pessoal civil”, que chegou ao total de R$ 244,2 milhões entre março e junho de 2013. Em valores constantes, o valor é 13,2% superior ao desembolsado para o mesmo período de 2012. O segundo gasto mais significativo foi com “gratificação por exercício de cargo efetivo” para a qual foram destinados R$ 230,9 milhões nos últimos quatro meses deste ano, valor 16% maior do que os R$ 199,1 milhões dos mesmos meses do ano passado.
Quando assumiu a presidência do Senado Federal, em fevereiro, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou uma série de medidas para contenção de custos na Casa. Apesar disso, entre março e junho deste ano a Casa desembolsou, em valores constantes, R$ 7,5 milhões a mais do que no ano passado.
Do total desembolsado no período, mais de 80% são referentes ao pagamento de “pessoal e encargos sociais”. Os gastos com “proventos de pessoal civil”, por exemplo, chegaram a R$ 224,6 milhões. O montante é 8% maior do que os R$ 208 milhões pagos entre março e junho de 2012. Entre os gastos também está o pagamento de R$ 240,3 milhões em gratificações por exercício de cargos efetivos ou de função comissionada.
Ora, os dois são típicos oligarcas nacionais, pairam acima da realidade e fazem a invenção de um suposto país.
Com Contas Abertas
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