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quarta-feira, 10 de julho de 2013

Sobre a intolerância

Para Hobsbawn o nazismo nasce em reação à Revolução Francesa; desse fato histórico teriam resultado a Democracia Liberal e o Socialismo científico da Karl Marx e Friedrich Engels.

Toda a barbárie nazista se completa no antissemitismo, o judeu fora generalizadamente considerado o culpado do lucro capitalista (Figura dos banqueiros) e responsável pelo socialismo (Marx era filho de um Judeu); o Nazismo fora o fluir extremado da barbárie interior humana por causa da incompreensão, para o Nazismo ser judeu era ser uma dessas duas figuras, é como os "bandidos" de hoje que muito dificilmente deixam essa condição, Hegel dizia que o criminoso transformava-se no próprio crime.

"Liberdade é sempre a liberdade de quem pensa diferente", dizia Rosa Luxemburg, se reduzirmos o outro a suas ideias seremos intolerantes e da intolerância emerge a barbárie, o totalitarismo da União Soviética sobre o pretexto da emancipação humana a transformou em escrava, sob o pretexto de levar democracia os Estados Unidos destroçou o Iraque, sob o pretexto de combater o terrorismo o estimulou, e nós tornamos condenados para sempre quem comete uma falha.

Teria sido possível Hitler ter vivido na Argentina sem sequer ter sido percebido? O escritor argentino Abel Basti em seu livro Hitler em Argentina afirma que Hitler haveria vivido no país latinoamericano. Como teria sido a vida do maior responsável pelo extermínio de 70 milhões de pessoas?

Como pode Israel construir um muro para segregar os palestinos? Como não convivem juntos no mesmo território? Por que ambos não se compreendem, não se auto criticam.

Agora mesmo no Egito vemos a iminência de uma guerra civil principalmente pela tentativa de absolutização do islamismo no país. 

Todo absolutismo, seja ele filosófico ou religioso, é intolerante. Talvez por isso que Karl Marx tenha falado que se o marxismo existisse ele não seria marxismo. A emancipação seria o fim das ideologias absolutas? A capacidade de autocrítica permanente?

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