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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Assad acusado de matar centenas em ataques químico

As forças do Presidente Bashar al-Assad são acusadas de terem lançado nesta quarta-feira ataques químicos em várias zonas próximas de Damasco. Segundo a oposição, mais de 650 pessoas terão morrido, enquanto centenas de outras foram hospitalizadas.

Fonte: O Público


Fontes citadas pela Reuters avançam que foram lançados rockets com agentes químicos em Ain Tarma, Zamalka e Jobar na região de Ghouta. Ainda não foi confirmado que tipo de agente químico terá sido usado, mas elementos das equipas médicas que estão a assistir as vítimas afirmam à agência que estas apresentam sintomas típicos de quem esteve exposto a um gás como o sarin, um agente neurotóxico que bloqueia a transmissão de impulsos nervosos e causa a morte por paragem cárdio-respiratória.

Bayan Baker, enfermeira num serviço de urgência em Douma, indicou que, com base na recolha de dados entre os centros médicos, foi confirmada a morte de 213 pessoas nesta quarta-feira. “Muitas das vítimas são mulheres e crianças. Chegam com as pupilas dilatadas, membros frios e espuma nas bocas”, indica a enfermeira.

Fotografias divulgadas pela Reuters  mostram dezenas de corpos alinhados numa morgue improvisada nas instalações de um hospital. Entre as vítimas estão pelo menos 16 crianças, incluindo bebés.

"Mais de 650 pessoas mortas em ataques com armas químicas na Síria", escreve a Coligação Nacional, o principal grupo da oposição ao regime de Bashar al-Assad na sua conta oficial no Twitter. Pouco depois, outro grupo de opositores avançou com um balanço de 494 mortos, vítimas do gás e dos bombardeamentos, a partir dos relatos de vários centros médicos.

Segundo o grupo de monitorização Damascus Media Office, 150 corpos foram contados em Hammouriya, 100 em Kfar Batna, 67 em Saqba, 61 em Duma, 76 em Muadamiya e 40 em Irbib. "O ataque começou por volta das 3h. Um grande número de civis teve contacto com os gases. Os números de vítimas aumentam rapidamente, à medida que eles sufocam até à morte, sem que esteja disponível o material médico necessário para os salvar", diz o grupo num comunicado.

Damasco desmente informações que descreve como "infundadas". Esta não é a primeira vez que as tropas de Assad são acusadas de recorrer a agentes tóxicos sobre a população, uma situação que sempre negaram.

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