Há muito sabemos que até mesmo dizendo querer fazer algo pela humanidade é duvidoso se o indivíduo que o diz não queira reconhecimento próprio. Os homens gostam de ser admirados, e isso é normal,. Há os que exibem bens, há os que se exibem com conhecimento, por exemplo. Aliás, fazer bem ao próximo pode ser caridade, e aí é uma forma de alimentar o próprio ego e pouco modificar, a mudança ficaria por conta da fraternidade.
Marx diz que os Homens não sabem o que são, mas algum sentido, mesmo que já cresçam imersos nele encontrarão para viver, há uma forma de se portar na sociedade; a palavra pessoa vem de persona que por sua vez remete-se às máscaras usadas pelos atores gregos, os homens seriam um ser privado e fingiriam ser outro na sociedade.
Mas esse portar-se na sociedade cria regras, Nietzsche dizia que os homens criam os valores e se tornam escravos deles, são muitas morias, as vezes se é humano e morre por ser contra a moral. Nietzsche tratava de moralina, uma moral superficial: «Libertar a vida» significa libertar uma certa forma de vida de uma moral que a intoxica, a denigre e impede a sua plena manifestação.
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