O Produto Interno Bruto do estado o Rio Grande do Norte é composto em 74,4% pelo setor de serviços. A agropecuária participa com meros 4,2% e a Indústria com 21,4%. O PIB somado em 2010 foi de R$ 32.339 milhões, 0,9% do PIB brasileiro.
A economia do Estado é movida pelos serviços, o valor mínimo da agropecuária comprova a migração do campo para a cidade em massa. De acordo com o Censo 2010 do IBGE 77,2% da População do Estado ou 2.465.439 pessoas vivem nas cidades contra 702.694 ou 22,18% vivendo no Campo, e diferentemente nas áreas de industrialização primitiva, não houve a passagem pela ocupação maciça na Indústria, passando-se diretamente para o setor de serviços, e essa população não alocada neste setor incrementa as estatísticas de violência no Estado.
O Rio Grande do Norte registrou em 2011 1.042 homicídios um crescimento de 229,7% com relação ao ano de 2011, o intercurso de uma década refletindo mudança tão drástica comprova o problema econômico-social refletido nessa situação.
Uma taxa de homicídios de 32,6% para cada 100 mil habitantes e sem alternativas econômicas e ainda dirigido por debilitados políticos, não há o que fazer a ser ser buscar uma organização política suficiente para expulsar as oligarquias do poder e construir uma viabilidade econômica.
As oligarquias são de características rurais, são daquela forma de espoliação, essa nova configuração não pode se manter dessa forma, de fato, verifica-se uma transigência para demagogos vazios.
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