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quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Na Polônia protestos contra o neoliberalismo

Durante quatro dias (de 11 a 14 de setembro) realizam-se na Polônia protestos contra a política do Governo da direita neoliberal, convocados por três centrais sindicais. Os trabalhadores exigem aumento do salário mínimo e combatem a precariedade e o aumento da idade da reforma. No primeiro dia, os protestos juntaram mais de 10 mil pessoas e os sindicatos esperam 100 mil manifestantes no sábado.
Manifestação em Varsóvia - 11 de setembro de 2013
Nesta quarta-feira (11 de setembro de 2013), teve início o protesto de quatro dias convocado pelas três maiores centrais sindicais da Polónia: OPZZ (aliança de sindicatos da Polónia), "Solidarność" (Solidariedade) e FZZ (Fórum de sindicatos).
No primeiro dia, tiveram lugar concentrações junto a vários ministérios em Varsóvia. Os trabalhadores concentrados dirigiram-se depois em manifestações para o parlamento polaco. Os protestos decorrerão quinta e sexta-feira e culminarão no sábado com uma grande manifestação na capital, Varsóvia, em que os sindicatos esperam juntar mais de 100 mil pessoas.
A primeira razão para os protestos é a alteração do código de trabalho que cria um novo contrato temporário com menos direitos.
Os protestos são também contra o aumento da idade da reforma para os 67 anos, já em vigor, defendendo os sindicatos que a idade da reforma volte a ser aos 65 anos para os homens e 60 anos para as mulheres.
Outra importante reivindicação é a exigência de aumentos salariais, nomeadamente o aumento do salário mínimo.
As centrais sindicais protestam contra o Governo e a política do primeiro-ministro Donald Tusk do partido Plataforma Cívica, de direita neoliberal, combatem os cortes nos direitos sociais e laborais e responsabilizam o executivo pela estagnação da economia polaca. A popularidade do governo está em queda acentuada e a maioria parlamentar afunda-se.

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