Vazamento de informações expõe espionagem da mineradora Vale. Reportagem divulgada pela Agência Pública mostra que a companhia mantém sistema de vigilância contínua a funcionários, jornalistas, políticos, movimentos sociais e até ao governo.
Infiltração de agentes em movimentos sociais, pagamento de propinas a funcionários públicos para obter informações sigilosas na Polícia Federal e em órgãos da Justiça em São Paulo. Essas são apenas algumas das violações denunciadas pelo ex-gerente de segurança da Vale, André Almeida, ao Ministério Público Federal (MPF).
A atuação abrangia ainda a instalação de grampos telefônicos, como o da presidenta Dilma Roussef, quando ela era ministra das Minas e Energia. Também faziam parte do esquema a quebra de sigilo bancário e dossiês sobre políticos.
Segundo reportagem da Agência Pública, a Vale mantém uma central de espionagem, que emprega cerca de 200 funcionários e utiliza quase 4 mil terceirizados.
A central é responsável ainda por produzir dossiês contra lideranças de movimentos sociais através de espionagem e inserção de infiltrados.
De São Paulo, da Radioagência NP, Leonardo Ferreira.
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terça-feira, 17 de setembro de 2013
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O Big Brother da Vale: Ex-gerente da Vale entrega sistema de espionagem a movimentos sociais
O Big Brother da Vale: Ex-gerente da Vale entrega sistema de espionagem a movimentos sociais
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