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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O dilema da Filosofia

Uma razão sem razão livre seria uma sociedade pré-emancipação. Os homens viveriam na sociedade sobre ilusões que consideradas como verdades absolutas.

A multidão repete o que ouviu e tem-se ali diante da certeza imutável sua conduta, podemos chamar isso de alienação ou falta de emancipação, alienação religiosa, da indústria cultural. Aquilo que o homem vai ser dentro da sociedade é uma camada muito fina, e na qual ele não vê saída. A Filosofia é  o significado da ousadia de superar o fechamento, a religião, mas inclusive ela sofreu esses fechamentos.

Essa razão ainda não totalmente livre necessitaria de um círculo de fechamento, religioso, moral, ideológico. Feuebach acreditava que a filosofia superaria a religião e poria fim à alienação da humanidade, tendo para isso que passar a ter um papel de religião, no que diz respeito à sua presença na sociedade.

O pragmatismo atual das vidas que se vangloriam por não precisar da Filosofia também é alvo de estudo dela, atualmente encarado (o pragmatismo) como razão irracional proporcionada pelo informacionismo dos meios de comunicação em massa,. O Pragmatismo é encarado como um tipo particular de ética fechada e também não liberta de processos sociais, ou seja, não proporciona o livre raciocinar pregado pela Filosofia como necessário para a emancipação. O Pragmatismo se toma de generalizações e pode ser socialmente perigoso, como pode responder a quase tudo com poucas palavras pode levar à intolerância.

Quando se denuncia que o sistema é irracional diz-se que ele proporciona tão somente um fechamento auto explicado e que precisa ser seguido e não questionado. O que a Filosofia propôs até hoje é encontrar um estágio aberto e capaz de proporcionar uma boa convivência social, sem restrições desse tipo fechado.

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