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segunda-feira, 14 de outubro de 2013

El Niño deve se intensificar até o final do século, indicam modelagens




Autor: Fernanda B. Müller   -   Fonte: Instituto CarbonoBrasil



O aumento das chuvas e outras variações significativas no padrão climático de diversas regiões do mundo causadas pelo fenômeno do El Niño Oscilação Sul (ENOS) já são relativamente bem conhecidos, e estudos sobre a sua reação ao aquecimento global vem sendo bem divulgados nas últimas décadas.

Em um novo estudo publicado na revista Nature, pesquisadores afirmam que “na realidade, há mudanças robustas projetadas nos padrões espaciais da variabilidade decorrente do ENOS ano a ano, tanto em relação à temperatura da superfície quanto à precipitação”.  

Eles completam que essas mudanças são evidentes nas duas gerações mais recentes de modelagens climáticas. E essas projeções indicam uma intensificação do El Niño.

“As mudanças previstas nas características elementares do ENOS são muito mais claras do que se pensava”, concluem os pesquisadores do Australian Bureau of Meteorology.

As consequências do El Niño são várias, entre elas o aumento das chuvas na América do Sul e em parte dos Estados Unidos, a intensificação das secas no Nordeste e das enchentes no Sul do Brasil e fortes tempestades no meio do Oceano Pacífico. Já na Austrália e partes da Ásia, o fenômeno estende o período de secas.

A palavra El Niño é derivada do espanhol, e refere-se à presença de águas quentes que todos os anos aparecem na costa norte do Peru na época de Natal. Os pescadores do Peru e Equador chamaram a esta presença de águas mais quentes de ‘Corriente de El Niño’ em referência ao Niño Jesus ou Menino Jesus.

Imagem: Clique na figura para assistir uma animação sobre como funciona o El Niño / CpTec

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