Desde 2003 que o Campeonato Brasileiro de futebol segue o modelo predominante nos países europeus, composto por 20 clubes, por pontos corridos. Ao final de 38 rodadas, onde, todos enfrentam todos 2 vezes sai o campeão, aquele que somar mais pontos.
Este ano com o rebaixamento levado aos tribunais pode haver a estratégia por parte da CBF de conciliar, evitando longos processos na justiça comum, e mudar a fórmula de disputa do maior certame de futebol nacional.
A verdade é que este modelo é muito mais cômodo para os pequenos, em relação ao Brasil, estados europeus. A fórmula copiada por aqui é ruim, inclusive para os atletas. O ano se inicia com os estaduais, e se emendam com Copa do Brasil e Libertadores e fica um tempo curto para uma disputa tão longa.
2013 viu surgir o Movimento de atletas Bom Senso F.C, que visa de forma de luta de categoria profissional reivindicar mudanças, como redução de número de partidas anuais, aumento nos dias de férias, mudança nos horários colocados pela Globo, entre outras. O movimento é uma novidade e tanto.
Sobre os campeonatos estaduais, uma tradição óbvia de tempos iniciais do futebol brasileiro no início do século XX, pelas dimensões territoriais não havia como realizar um campeonato nacional, que só vai acontecer em 1958, e que hoje são extremamente deficitários, mas sua extinção enfrenta contrastes, principalmente por serem uma tradição.
Outra novidade de 2003 foi a competição regional Copa do Nordeste, que pela identificação e características únicas do Nordeste sempre foi uma competição espetacular. Morta em 2002 pela CBF, o Nordestão é a luz no fim do túnel para os sempre excluídos pelo Centro-sul futebolístico do país clubes nordestinos. Imbatível diante de qualquer estadual, o Nordestão é a melhor competição do início do ano no Brasil.
Voltando ao Brasileirão, talvez a realidade seja se abrasileirar, não copiar a Europa, quem sabe criar uma campeonato com mais clubes com uma forma de disputa menor e mais adaptável à realidade nacional.
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