Este cartaz fora erguido durante os protestos ocorridos em Junho no Brasil e retrata um contraste com o que ocorrera com a política do Século XX. Ir para frente aí significava modificar a realidade brasileira, melhor estrutura de serviços públicos como saúde e educação, ou seja, programas de esquerda. No entanto por que o medo de se dizer de esquerda? Por que esse termo ficou carregado pelo peso de ditaduras ditas socialistas que existiram no século XX e ainda existe hoje como a Coreia do Norte, o que vale ressaltar é que não existe Ditadura de Direita ou de Esquerda, Ditadura é sempre Ditadura, nela não pode haver esquerda por que a política esta morta.
No portal do Movimento endireita Brasil, que pretende construir uma autêntica Direita no País há uma postagem (Veja aqui) com soluções para o Brasi, vão de pena de morte à redução da maioridade penal, e, para surpresa, ou não, são de autoria do Primeiro Ministro Chinês, ou seja, ditadura agrada.
No Livro Esquerda e Direita Norberto Bobbio se pergunta se é possível haver saída para o jogo neoliberal. Bobbio concluiu que a esquerda se distingue da direita por sua defesa firme de um grande valor: a igualdade. Acrescente-se a isso mais três princípios: a defesa da participação política, a defesa dos direitos civis e da luta pela liberdade.
Não há tanta importância em simplesmente se rejeitar ser de esquerda ou de direita, o problema maior é que essa indefinição pode direcionar para farsas históricas de extrema direita. Se o povo participa em um momento do que quer a direita em outro ele estará sem poder se manifestar, por que a busca por igualdade política não faz parte da cartilha da direita.
Se há povo em busca de igualdade política isso não leva a Ditaduras. Claro que vale o cartaz, a pessoa não queria se prender a um grupo lhe impondo "ideias" forçadas, mas isso não é esquerda, liberdade é sempre a liberdade dos que pensam de modo diferente, dizia Rosa Luxemburg.
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