"Se, para manter divididos os oprimidos se faz indispensável uma ideologia da opressão, para a sua união é imprescindível uma forma de ação cultural através da qual conheçam o porque e o como de sua "aderência" à realidade que lhes dá um conhecimento falso de si mesmos e dela. É necessário desideologizar."
(Paulo Freire - Pedagogia do Oprimido)
E temos mais uma geração imersa na divisão dos oprimidos, na incompreensão do estado de desregramento social que mutila, exclui e joga milhões na pior das violências, capazes de crueldades que não são possíveis de adjetivação. A o invés de nos unirmos, 99% de oprimidos, ficamos na divisão de que gosta o opressor.
Como dizia Paulo Freire a Educação Bancária, aquela em que um que sabe muito "ensina" aos que não sabem de nada, joga os oprimidos do lado dos opressores. Joga-os contra os direitos humanos em um fanatismo que é uma cegueira branca de Saramago, joga-os na tela diante do apresentador do Programa Policial, um cego, cegando outros.
Onde estão os líderes revolucionários, que não sejam ensinadores-adestradores e sim questionadores?
Nenhum comentário:
Postar um comentário