Em Caicó uma Rádio para cada chefe - Mudar a consciência - Blog A CRÍTICA

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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Em Caicó uma Rádio para cada chefe - Mudar a consciência

Em Caicó-RN 3 emissoras de Rádio estão diretamente ligadas e chefes de grupos eleitoreiros e que ocupam ou já ocuparam cargos mantendo a concessão dessas emissoras, como todo mundo já ouviu a Constituição veda essa prática mas algo que nunca é retaliado. Esses "democratas" que sempre falam do e para o povo mergulham o direito democrático de liberdade de informação em uma "liberdade" viciada.

Na Rádio Seridó, Rádio Caicó, atualmente fechada por dívidas junto ao ECAD, e 106 FM os principais programas de suas grades é um habitual Programa Policial que abrange comentários, do "super especialista em sociedade", sobre várias outras áreas do cotidiano. O que a população passa a reproduzir como "consciência social" somente serve para esses chefetes e seus bandos. O bombardeio do assunto violência cria um discurso de legitimidade à forma errada de polícia no país e alimente uma pauta conservadora, surgem "mobilizadores de facebook" pregando contra Direitos Humanos, falam tanto de corrupção e não enxergam a corrupção mal-da-casa-grande arraigada na sociedade e só repetem discursos grosseiros partindo às vezes de um ponto de vista ideal.

Aí entra o papel da Internet, também lotado desse lixo, mas que pode ser bem utilizado para por em crítica essa "consciência".

Não só em Caicó, mas em todo o Rio Grande do Norte a mídia é feita assim, de posse de chefetes eleitoreiros, desde as afiliadas às maiores redes de televisão do país a rádios únicas em cidades médias do interior.

Se até recentemente o Rio Grande do Norte contava com essa classe "chefe" da vida "política", os velhos oligarcas Maias, Alves, Rego, Rosado Costa, Bezerra, Queiroz e outros, uma classe média conservadora e do outro lado a classe baixa destituída do mercado de consumo, rural e urbana, vivendo na escassez da tudo, hoje nós temos uma inclusão maciça desse setor afastado e excluído e que agora term acesso à educação, às universidades e à internet; portanto, é preciso que esses novos incluídos se levantem politicamente, critiquem a sociedade; os que serão novos professores têm que substituir a mentalidade "pedagógica" reacionária de uma geração de professores ainda apegados a tradições religiosas e tradicionalistas.

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