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domingo, 23 de fevereiro de 2014

Noam Chomsky: "Como arruinar uma economia em três passos"

Durante um simpósio de economia de Boston, gravado em vídeo e postados no YouTube, Noam Chomsky explicou "como arruinar uma economia e uma sociedade", em três passos simples, citando o modelo dos EUA impulsionado por " líderes suicidas".

"Suponha que, por alguma razão perversa estamos interessados ​​em arruinar uma economia e uma sociedade [ ...] e para torná-lo mais interessante, nós selecionamos a sociedade mais rica e poderosa da história, um deles com vantagens incomparáveis​​, que temos em mãos, ou seja, a nossa própria", começou assim Chomsky seu discurso.

A atual conjuntura econômica que os EUA vive, deve, em sua opinião, a fatores como cortes no financiamento federal para a investigação e desenvolvimento e a crescente lacuna entre o 1% mais rico do país e todos os outros cidadãos.

Isto não é como um tornado, mas é o resultado de políticas deliberadas desenvolvidas pela última geração "o sistema é tão disfuncional ", explica ele, não se pode atribuir o trabalho que precisa ser feito para as pessoas que estão dispostas a fazer utilizando os recursos disponíveis,  seria possível "se a economia fosse concebida para satisfazer as necessidades humanas."

"Isso não acontece [de repente] como um tornado, mas é o resultado de políticas deliberadas desenvolvidas pela última geração", queixa. Em sua opinião, é de políticas destinadas a "garantir que os EUA e outras economias caiam" arrastando uma esmagadora maioria da população.

Mas como uma economia tão poderosa como a dos EUA está arruinada? Em três passos simples, explica o professor.

1 . Cortar gastos em pesquisa e desenvolvimento dinâmico  patrocinado pelo Estado que possibilita os avanços na tecnologia da informação e na medicina.

2. Minando a saúde econômica do país, incentivando o crescimento de instituições financeiras, "dando livre curso através da desregulamentação e usando o poder do Estado a subestimar os riscos."

3. Convencer o público de que os comportamentos incentivados por instituições financeiras são "racionais" e não têm impacto no futuro.

Os líderes dos EUA estão a realizar " políticas que promovem [a categoria] suicídio econômico", disse ele.


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