Pensava e sonhava o que acontecia lá fora,
Com a agonia do que estava sobre a mira de um revólver.
E do que iria atirar?
Carne, sangue, gritos de profunda agonia,
Sentir poder assim não deve ser fácil,
estrangulamento na beira do mato,
troca de tiros no beco,
Tortura na delegacia.
Gritamos, coremos, caímos, nenhuma canção para nos alegrar,
mergulhar-nos em nós mesmos.
Muros, cercas elétricas, câmeras,
Medo do escuro,
medo dos nossos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário