No ano de 1987 o Rio Grande do Norte viu entrarem em funcionamento três emissoras de TV, se pode parecer que fora um ano de progresso no setor, mas o impressionante é que as três emissoras eram de propriedade de grupos oligárquicos. A primeira foi a TV Ponta Negra de Carlos Alberto, um nem tanto influente como os outros, depois vieram a TV Cabugi da família Alves e a TV Tropical de Tarcísio Maia, o Pai de Zé Agripino.
Ora, era uma disputa oligárquica para entrar em uma era televisiva.
Essas três atualmente focam no noticiário policial, até a Cabugi, afiliada à Rede Globo, que não gosta muito do estilo policial de ao vivo e apresentador exaltado, em crise de audiência, pauta seus telejornais em reportagens "trabalhadas" sobre o drama.
As outras duas carregam o que de pior existe. A Tropical com Balanço Geral e Cidade Alerta nas versões locais teatralizam a miséria, como se os donos nada tivessem a respeito.
A Ponta Negra exibe o pior de tudo, Patrulha da Cidade, ver para vomitar, o policialesco exagerado.
Com isso ficamos carentes de informação e produção cultural. Para os oligarcas serve a pauta conservadora criada, mas o povo pode simplesmente sacudir a audiência e fazer sair essas porcarias do ar. E se estás a dizer que é a realidade, cuidado com a realidade.
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