O prêmio Nobel de Economia e professor da Universidad de Princeton, Paul Krugman, crer que os bancos centrais e os políticos têm cometido praticamente os mesmos erros que se produziram durante a Grande Recessão de 1930.
O Nobel de economia explica no jornal El País, que "os obsessos da inflação não têm sido capazes de distinguir entre a inflação subjacente e as flutuações a curto prazo do índice geral induzidas sobre tudo pelas oscilações dos preços da energia".
Krugman explica que "o preço da gasolina tem uma forte influência na inflação no curso de um ano determinado... essas variações não significarão nada em absoluto para a inflação futura".
Mas os conservadores têm ignorado isso, usam a sua obsessão com a inflação para combater o estímulo monetário e fiscal: "É, em parte, um reflexo da crença de que mitigar o sofrimento econômico nunca deve ser um objetivo do governo, porque o setor privado sempre é mais sábio ", diz Krugman.
Krugman acredita que "esta crise têm repetido um por um os erros da Grande Depressão."
"Os gritos daqueles obcecados com a inflação tem intimidado à Reserva, que, caso contrário, teria feito mais... Quando a Grande Recessão tem golpeado e temos a oportunidade de fazer melhor, nós terminamos repetindo um a um os mesmos erros", conclui Krugman.
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