A Violência no Rio Grande do Norte explodiu a partir dos anos 2000, éramos, principalmente no interior, uma região relativamente pacífica e tranquila, agora não, multiplicam-se os noticiários policiais, sempre nos dizem que falta polícia e isso acaba favorecendo o surgimento de uma pauta conservadora na sociedade.
Temos tantos adolescentes imersos na criminalidade, cruéis, capazes de toda a sorte de brutalidade, capazes de assassinar a qualquer momento e eu tenho dito sempre, somos assim, agora o problema da diferenciação e que a anomia na sociedade permite uma multiplicação impressionante de delinquentes completamente perversos.
O Rio Grande do Norte sempre fora um curral de oligarcas e oligarcas rompem-se das camadas sociais que ficam sujeitas à miséria, até recentemente éramos rurais e a fome massacrava; hoje somos urbanos e a futilidade de um viver criminoso nas periferias é a regra comum.
Os que tem o poder, necessariamente, só se voltam para a força policial que dizem faltar, penso que com relação às polícias falta transparência e estrutura, falta autonomia, falta equilíbrio. O mais fundamental é suprimir as rachaduras do tecido social, isso ninguém que seja oligarca tem a condição de fazer.
Os dramas de assassinatos a assaltos se multiplicam a cada dia, continuamos com o instinto de escondermos-nos ou de alguma forma se desvencilhar quando precisamos ir para a frente, mandar para longe os oligarcas, criar fóruns sociais para debater esse estado, precisamos ir para as ruas, mostrar que o estado é nosso, que ele não tem futuro como vai e que precisa ser repensado.
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