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segunda-feira, 9 de junho de 2014

Interventora da FUNDAC-RN descreve como o RN é "administrado com as venta"

Inúmeros jovens se gabam de sua brutalidade e o noticiário policial explora sem qualquer fim socialmente útil, apenas serve para duas coisas: criar medo e pautas conservadoras. Via hoje pela manhã em um programa de TV um adolescente dizendo que, pelo fato de ser menor,  na hora do roubo se a vítima reagir aí é: "faca na caveira". É assim que se tornam essas mentes, em grande número pelas ruas deste país. Não que seja criação deste século e do Brasil, a crueldade sempre esteve presente na história da humanidade; o economista político David Landes chegara a dizer que "a história da humanidade foi a história dos horrores".

Mas em uma sociedade desorganizada, desestruturada, esse horror brasileiro, que ganha contornos sem precedentes aqui no Rio Grande do Norte, supera o que possa ser encarado como realidade. Nós somos imbecilmente "administrados". Recursos podem e devem ser usados para execução de políticas públicas de inserção cultural de milhares de jovens em situação de delinquência e criminalidade, claro, antes que formem uma personalidade bárbara, o que ocorre geralmente na primeira infância. 

Hoje também vi uma entrevista da interventora da Fundação que no Rio Grande do Norte é a responsável pela aplicação de medidas socioeducativas em menores infratores, a FUNDAC; interventora porque a justiça assim determinou já que não havia gestão. Nessa entrevista Kalina Leite, disse que teve que desonerar mais de 60 cargos comissionados, enfrentar um pessoal despreparado, sem habilidade e sem crença em medidas socioeducativas, remanejados de outras áreas, sem concurso, ou seja, intromissão na Administração Pública de apadrinhados e apodrecimento das estruturas do Estado. 

No Rio Grande do Norte é mais fácil licitar mais de 200 mil reais para comprar pirulitos, como ocorreu na cidade de Caicó, do que tornar "limpas" as políticas públicas, já que quem assume o dinheiro e instituições como a FUNDAC não têm condição nenhuma de fazer com que haja uma gestão, são os apadrinhados com a mentalidade de "baixar o cacete" e jogar os recursos no lixo. A criatividade administrativa no RN é zero, até mesmo o que se deve fazer para que funcione é tratado com desprezo, bagunça total, prevalece o "esmolismo", assistencialismo, e deixa o que existe como está, se perdendo em discursos idiotas e muito programa policial. 


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