Rebeldes tomaram nesta terça-feira o controle completo de Mosul, a segunda cidade iraquiana. O governo iraquiano pediu ao parlamento que aprove a declaração do Estado de emergência no país.
Esquerda.net
Rebeldes do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIS) tomaram nesta terça-feira o controle total de Mosul, a segunda cidade do Iraque. O Estado Islâmico do Iraque e do Levante já governa Fallujah desde janeiro e é criticado pela al-Qaeda pela sua excessiva violência. |
Os rebeldes do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIS) tomaram nesta terça-feira o controle total de Mosul, a segunda cidade do Iraque. O Estado Islâmico do Iraque e do Levante já governa Fallujah desde janeiro e é criticado pela al-Qaeda pela sua excessiva violência.
Segundo a Lusa, o governador provincial de Nínive, que divulgou a notícia, disse que após dias de combate ocorreu "um grande derrube" das forças do exército iraquiano. O ataque dos rebeldes a Mossul começou na semana passada e desde então têm havido violentos combates.
Centenas de rebeldes armados lançaram durante a noite o assalto final a Mossul, que fica situada a 350 km ao norte de Bagdá, e tomaram o controle da sede do governo, das prisões e das televisões, antes da queda completa da cidade. Os rebeldes apoderaram-se também de bases militares, de helicópteros, do aeroporto, incendiaram esquadras e dizem ter libertado três mil presos.
Um jornalista da France Presse no local disse que as forças de segurança abandonaram os seus veículos, enquanto as esquadras da polícia foram incendiadas.
O jornal “Público” diz que 150 mil pessoas, segundo os primeiros balanços, já fugiram da área, provocando nesta terça-feira um enorme engarrafamento de automóveis que entupia as estradas de acesso à região autónoma do Curdistão.
Amina Ibrahim, uma dos milhares de pessoas em fuga, disse: “Mossul parece o Inferno. Há chamas e morte por todo o lado”.
Residentes na cidade disseram à agência AP que os rebeldes anunciaram, através de altifalantes, que estão a “libertar Mossul e que só lutariam contra quem os atacasse”.
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