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domingo, 15 de junho de 2014

Por quê o RN tem vereadores tão medíocres?

A cidade é o ambiente dos homens, o local onde eles fazem política. Para Hannah Arendt a politica, exatamente, só existe no entre, ela é ação quando existem homens (plural) e não um homem. Dito isso quero passa a introduzir a dura realidade das cidades do Rio Grande do Norte, que poderia  ser do Brasil, mas vou limitar o âmbito a este pequeno estado. Primeiro que somos um estado brasileiro de desenvolvimento muito recente. Mais recente ainda é o predomínio de uma população vivendo em cidades, no campo predominava o coronelismo puro.

Quero colocar a seguinte questão: Por quê temos vereadores, os que deviam ter na ponta da língua os assuntos pertinentes à cidade na ponta da língua, de tão má qualidade. A miséria da condição de cidadãos é o primeiro fator, traços coronelísticos são iminentes, a favor prevalece e por isso tendemos a escolher idiotas que não fazem nenhum desforço em prestar assistencialismo barato, até acham atos de pura bondade. A política da ação entre os cidadãos que são parte da Civitas, que a colocam como parte de sua vida tem um nível baixíssimo. Outro ponto: a venda de obras da Administração, a maior forma de manipulação eleitoral do RN e do Brasil inteiro. Miséria, falta tudo qualquer  "avanço" serve para ser demonstrado. Mas o pior de tudo é o não ser cidadão, o de adotar um imbecil dando-lhe a condição para que faça aquilo que devia ser do cidadão e que este que recebe não se disponibilizará em fazê-lo pois isso faria com que perdesse seu posto.

As cidade do Rio Grande do Norte, do âmbito da cidadania são todas mortas a discussão entre sujeitos direcionada a assuntos políticos é de nível baixíssimo. Não se pode dizer que haja política, há apenas farras eleitorais.

O vereador desse tipo ele quer manter seu terreno, o terreno que se sustenta na miséria da cidadania. O desânimo com a representatividade provoca nas novas gerações o fortalecimento da não-participação nos interesses da cidade (seus interesses), o que somente ajuda a preservar a fraqueza de nossas cidades.

Um "vereador" de Caicó recentemente chegou a mencionar que o vereador era a classe política mais importante porque era quem tinha conhecimento com os cidadãos, ora isso é claramente usar pessoas; os cidadãos é que devem estarem a par dos problemas seus, mas seus no sentido de coletividade, da cidade. Dispender recursos públicos com pseudo-representantes que apenas socorrem com esmolas vai de encontro a qualquer ideia de cidadania.

Tragicômico assistir a uma sessão em pequenas cidades do Rio Grande do Norte, muitas vezes esses "representantes" são despidos de qualquer possibilidade de participar nessa necessidade de avanço social de nossas cidades.

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