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sábado, 26 de julho de 2014

Morre uma criança por hora em Gaza, denuncia a ONG Save The Children



A organização não governamental "Save the Children Fund" alertou que, nos últimos dois dias, uma criança palestina morre por hora em Gaza. Em comunicado, a ONG pediu à comunidade internacional uma "resposta inequívoca para deter este derramamento de sangue".


Duas semanas depois do começo da ofensiva militar israelita, pelo menos 70.000 crianças da Faixa de Gaza viram-se obrigadas a abandonar as suas habitações com as famílias, assegurou a ONG, citada pela Europa Press.
Além disso, a Save de Children Fund indicou que 116.000 é o número de crianças que necessita de "apoio psicossocial especializado imediato" na Faixa de Gaza. Em Israel, as crianças também sofrem com as consequências desta situação "enfrentando, no dia a dia, o terror do lançamento de rockets".
A equipa da Save the Children em Gaza está a trabalhar nas zonas mais castigadas pelos ataques com o objetivo de proporcionar ajuda médica e ajudar as famílias deslocadas com colchões, materiais para proteção, kits de higiene e materiais para o cuidado dos bebés, advertindo que "o nível de necessidades é assustador".
São já 121 as crianças mortas, em Gaza, pela ofensiva israelita.A ONG informou que os recém nascidos são um setor muito vulnerável e assegura que a comida para os bebês é "extremamente escassa", o que coloca as mães numa situação de enorme stress.
Os médicos alertaram que os partos prematuros estão a duplicar, assinalou a ONG. "Vimos muitos partos prematuros como resultado do medo e dos problemas psicológicos causados pela ofensiva militar" (israelita), explicou o Dr. Yousif Al Swaiti, diretor do hospital Al Awda com o qual trabalha a Save the Children.
"O número de partos prematuros duplicou, comparado com os que havia antes da escalada de violência", esclareceu o médico. "Perdem-se anos de trabalho com cada explosão", assegurou um dos ativistas da Save the Children, David Hassell. "Nunca existirá justificação para o ataque a escolas e hospitais, quando muitos civis não têm para onde ir. Nenhuma das partes deveria usar estas instalações para fins militares", disse.
A ONG pediu à comunidade internacional que "responda a esta guerra contra as crianças exercendo toda a sua influência diplomática para pôr fim imediato ao derramamento de sangue". "Se a comunidade internacional não atua já, a guerra contra as crianças, em Gaza, pesará sobre as nossas consciências para sempre", concluiu.
Artigo publicado no Clarín.
* Leia mais em:
Tradução: António José André - Esquerda.net

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