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terça-feira, 8 de julho de 2014

O pedido de Perdão do Papa Francisco, o fim do Celibato e a modificação da visão da sexualidade pelas religiões

Ontem o Papa Francisco pediu perdão pela conduta de padres pedófilos, ele ainda afirmou querer se encontrar com as vítimas dos abusos. Francisco condenou a "cumplicidade" da Igreja por ocultar os crimes e declarou que ela deve "chorar e expiar" esse "crimes graves" cometidos por padres. O Papa se reuniu com seis vítimas de violência da Irlanda, Reino Unido e Alemanha, após uma missa fechada de manhã no Vaticano.

O pedido de perdão é um grande gesto, demonstra compreensão, mas nesse caso não basta. A Igreja Católica precisa se posicionar sobre o fim do celibato de padres e, como todas as outras religiões, parar de tratar a sexualidade humana como "coisa do diabo".

No livro  "O Nome da Rosa" escrito por Umberto Eco a partir de um manuscrito feito por um monge que vivera em um monastério italiano do século XIV, está descrito casos de homossexualismo, e isso não causa nenhum espanto. Embora se transforme em coisa do diabo acontece, até de maneira mais concentrada já que há a possibilidade de correr o risco. As religiões precisam dessacralizar a sexualidade. Em um artigo sobre religião e ciência Albert Einstein dizia que não precisa haver rivalidade entre religião e ciência, segundo ele na medida em que a ciência avança a religiosidade pode se tornar mais limpa, do ponto de vista das explicações fantásticas, nesse caso interferir na divisão do mundo a partir da dicotomia simplista mal/bem, Deus-diabo.

No Brasil a bancada evangélica ganhou repercussão ao ser contra casamento homoafetivo, isso é pura ideologia, sem dúvidas ocorre homossexualismo dentro das igrejas evangélicas, mas resta uma tentativa de controle, a ideologia causa cegueira; com ensina a Complexidade promovida pelo filósofo Edgar Morin.

No Brasil a origem do Ditado "ajoelhou tem que rezar" remete a prática de assédio sexual por parte de padres católicos.

O simples fim do celibato no caso da igreja católica não seria o fim dos casos de pedofilia, mas se as religiões passarem a ver a sexualidade de maneira natural será muito mais fácil tratar desses abusos, apenas na lei dos Estados.

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