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quarta-feira, 23 de julho de 2014

Ofensiva militar israelita causa mais de 600 mortos, dos quais pelo menos 121 são crianças

Segundo a ONU, 80% das vítimas em Gaza são civis. Israel bombardeia habitações, mesquitas, hospitais. Esta terça-feira, o alvo dos seus ataques foi uma escola da ONU. 

Esquerda.net
Israel ataca escola da ONU
Esta terça feira, uma escola da agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA) foi atingida por disparos israelitas atirados a partir de tanques militares no terreno, segundo anunciou a Agência da ONU para ajuda aos Refugiados Palestinos (UNRWA).
Em declarações à France Presse (AFP), um responsável pela agência afirmou que uma equipa da ONU estava no local na altura do ataque.
A agência Efe refere que a escola servia de refúgio para cerca de mil pessoas, contudo, não terão sido registadas vítimas, já que o diretor tinha ordenado a retirada das pessoas do local devido à falta de segurança.
As crianças são o principalmente alvo do massacre
Em 15 dias de conflito, a ofensiva militar israelita já causou mais de 600 mortos e cerca de 4 mil feridos. Entre as vítimas mortais encontram-se 121 crianças, 80 das quais com menos de 12 anos, segundo avança a Unicef. Esta agência acrescenta ainda que pelo menos 904 outras crianças ficaram feridas.
A Unicef calcula que cerca de 107 mil crianças de Gaza estão traumatizadas por sequelas dos bombardeamentos e da perda de familiares e das suas habitações.
Desde o início da operação, contam-se 27 mortes entre os soldados israelitas. Os rockets lançados pelo Hamas a partir da Faixa de Gaza terão causado ainda duas mortes entre os civis, um israelitas e um beduíno.
“Não há um único espaço que seja seguro para os civis” em Gaza
Ao arrepio do direito internacional, o Exército israelita prossegue com o massacre da população palestina, bombardeando dezenas de edifícios civis, mesquitas e escritórios de agências noticiosas.
Na segunda feira, o alvo da ofensiva foi um hospital. Deste bombardeamento resultaram pelo menos quatro mortos.
Já na terça feira, a par do ataque contra a escola da ONU, Israel lançou uma ofensiva contra o prédio da Al-Jazeera, obrigando os funcionários a fugir.
“Literalmente, não há um único espaço que seja seguro para os civis”, afirmou o porta-voz de Assuntos Humanitários da ONU, Jens Laerke.
Mais de 100 mil pessoas já foram obrigadas a deixar as suas casas. O porta-voz da UNRWA na região, Chris Gunness, alertou para o facto de os habitantes de Gaza não terem para onde ir, na medida em que o Egito fechou a fronteira. “Estamos a ser testemunhas de uma enorme e acelerada onda de refugiados devido à ofensiva terrestre israelita”, frisou.
O Hamas continua, entretanto, a lançar rockets que, na sua grande maioria, são imediatamente neutralizados pelo sistema anti-mísseis israelita.
Após o lançamento de um rocket para uma zona perto do aeroporto internacional de Ben-Gurion, em Israel, as grandes companhias aéreas internacionais como as norte-americanas Delta, American Airlines, US Airways e United Airlines; a francesa Air France e a alemã Lufthansa anunciaram a suspensão imediata de todos os voos para Tel Aviv.

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