Há século Baruch de Spinoza, o filósofo polidor de lentes que vivia nos Países Baixos, tratou a Bíblia como senso comum de várias épocas; Spinoza foi excomungado pela representação judaica, claro, acusado de heresia, na excomunhão se dizia até que maldito quem compartilhasse o mesmo teto com o filósofo. Spinoza é, dessa maneira um dos grandes ícones do laicismo e da liberdade de pensamento.
Neste momento no Brasil, ano de 2014 do calendário gregoriano, há forças buscando interpretar toda a sociedade a partir dos textos bíblicos, claro, uma interpretação nada imparcial, não são todos que podem ver essa interpretação. Da própria liberdade de expressão e da ciência podem sair cegueiras imaginemos de uma interpretação supersticiosa e politicamente absolutista.
A separação da religião do Estado tem um preço para a história da humanidade, atrelada, evidentemente, à liberdade de culto, aliás, um segue ao outro, um não é possível sem o outro.
Mas os neopetencostais do Brasil não operam religiosamente aquém do Estado. Nasce uma forma de "conservadorismo" religioso politicamente condicionando para uma formação de bancadas que procurem travar o que for considerado como mais "progressista".
Nenhum comentário:
Postar um comentário