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terça-feira, 26 de agosto de 2014

OMS preocupada com morte de 120 profissionais de saúde por ébola

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Mais de 240 funcionários do setor morreram em países como Guiné Conacri, Libéria, Nigéria e Serra Leoa; fragilidades incluem equipamentos e turnos diários de mais de 12 horas.
Profissionais de saúde na Serra Leoa. Foto: OMS/T. Jasarevic
Eleutério Guevane, da Rádio ONU em Nova Iorque.*
A Organização Mundial da Saúde, OMS, disse esta segunda-feira que o facto de vários profissionais de saúde terem desenvolvido o ébola está a aumentar a preocupação no setor.
Em nota, a agência aponta para mais de 120 mortes entre o pessoal de saúde até o momento. Mais de 240 profissionais desenvolveram a doença na Guiné Conacri, na Libéria, na Nigéria e na Serra Leoa.
Infeção 
O factor é apontado como um dos que torna inédito o atual surto na África Ocidental. Entre os infetados estão médicos, enfermeiros e outros profissionais da área.
Com a morte de médicos proeminentes na Serra Leoa e na Libéria, a agência defende que esses países ficam privados de assistência experiente e dedicada e do que chama "heróis nacionais inspiradoras".
A nota destaca que em algumas áreas, os hospitais são considerados como incubadoras de infeção e evitados por pacientes de outras doenças, reduzindo o acesso aos cuidados de saúde.
Apoio Insuficiente
A perda de médicos e enfermeiros tornou difícil o apoio suficiente em pessoal médico estrangeiro, defende a OMS. Entre os fatores por detrás das altas infeções do pessoal do setor estão a falta de equipamentos de proteção individual ou o seu uso indevido.
A agência diz que os profissionais são considerados poucos para um grande surto. A OMS diz que a compaixão faz com que estes trabalhem em salas de isolamento muito além das horas recomendadas como seguras.
Procedimentos
A agência considera essencial a formação dos profissionais para a sua utilização adequada e em procedimentos rigorosos para prevenir e controlar a infeção.
Os equipamentos de proteção individual são considerados quentes e pesados para o clima tropical, no que "limita o período de trabalho de médicos e enfermeiros em locais de isolamento".
Para ilustrar que funcionários esgotados são mais propensos a cometer erros, a OMS refere que alguns médicos chegam a trabalhar além dos limites físicos em turnos de 12 horas, todos os dias da semana.
*Apresentação: Denise Costa.

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