Nem éramos tão trapaceiros e sem-vergonhas como agora, talvez o trato pessoal, o jeitinho, fosse mais incisivo, mas a banalização da mentira, se fosse possível por em escala, não era tão forte.
É por que agora o enganar deliberadamente, e não sou um grande moralista visualizando o fim da mentira no mundo, mas é que não faz mais falta, peso de consciência ou qualquer pudor em inventar uma mentira; "as músicas" do lixo eletrônico ensinam a mentir, não só, tornam a trapaça muito mais simples.
"Diga pra namorada que vai dormir e saia para traí-la com amigos", belas relações sociais.
Mas isso cria moralistas baratos, os que cobram muito dos outros e fazem a mesma coisa. Como falamos de humanos tudo é hipercomplexo, todos mentimos e somos capazes de trapacear visando nossos objetivos, não falo disso, Kant quem o fazia, meu limite é outro: Como essa culturazinha chamada de "massas", que envolve o jeito "Aviões de Forró" de se comportar rebaixa a potência da cultura construtiva.
O catolicismo cultural já foi muito mais presente, e é uma típica cultura da negação de tudo, decadente; mas não cabe uma comparação com nosso atual estágio de mentira simples e reta.
A própria existência de coisas como Aviões do Forró é uma mentira, isso é arte? Nos tornamos tão burros assim? Incapazes de escrever uma letra.
Também não se trata de condenar o erro, sem o erro estagnaríamos, o que tento demonstrar é como ficou bonito o mentiroso sem criatividade ou produtividade social, o sujeito que só engana por uma besteira e ainda é moralista negando tudo.
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