E quem matará os bois?
Daí surge a questão de se para se racionalizar por completo a humanidade precisará de robôs para executar "trabalhos sujos" à medida que vai se afastando de tudo que é tido como bruto, apesar de quê esse afastamento pode vir a ser apenas imaginário.
Mas o fato é que quanto mais urbana e tecnológica mais nojento fica para nós tudo que seja "sujeira",barata ou executar a carne que vá para o supermercado, inclusive, agora nem se ver mais cortar a carne nas grandes cidades, tudo embalado...
Mas a modernidade é uma humanidade longe coisas sangrentas e "naturais"? Por isso que a barbárie assusta muito mais a cada dia; na Noruega anos atrás, um dos países mais civilizados do mundo, um sujeito mata várias pessoas a bala e hoje vários jovens de ricos países europeus vão servir ao exército do Estado Islâmico.
Outra questão da modernidade é o ócio, o que fazer com o tempo livre? Uma pergunta sobre a qual se debruça Domenico de Masi, sociólogo italiano; para ela a sociedade vai chegando ao emprego de escritório e terá que se educar para tornar o ócio criativo. Para Masi cada vez mais trocamos as mãos pelo cérebro.
O ócio criativo seria quando "trabalho, estudo e jogo coincidem", uma passagem da atividade intelectual de tipo repetitivo para uma de tipo criativo.
Os filósofos da modernidade teorizam um homem racional liberto do místico e isso se voltou contra a própria modernidade. Alguns críticos da razão, então, usam a barbárie para mostrar a derrota do racionalismo. O mundo estaria mais bárbaro? Para alguns a violência nunca foi tão guardada dentro de nós na história.
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