Estimativas preliminares realizadas pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) sugerem que os impactos econômicos da mudança climática
ficariam em torno de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) anual da
América Latina e o Caribe, caso as temperaturas aumentem em 2,5 graus
Celsius.
A Organização apresentou o documento A economia da mudança climática na América Latina e o Caribe: paradoxos e desafios nesta segunda-feira (22) no marco da Cúpula do Clima que começará nesta terça-feira (23).
Apesar de a América Latina e o Caribe contribuírem em menor escala à
mudança climática que outras partes do mundo, a região é uma das mais
vulneráveis aos seus efeitos. Alguns fatores que contribuem a essa
fragilidade se encontram na taxa de urbanização mais alta do planeta,
uma dependência dos recursos naturais, a importância da agricultura e as
extensões costeiras. Soma-se à lista os riscos existentes nos pequenos
estados insulares do Caribe e nos países da América Central, alguns
banhados tanto pelo Pacífico como pelo Atlântico.
Os custos anuais de adaptação para a América Latina e o Caribe já
foram estimados em cerca de 0,5% do PIB anual regional. Caso medidas de
longo prazo não sejam adotadas logo, os avanços econômicos alcançados
nos últimos anos para promover a igualdade poderão ser seriamente
comprometidos, trazendo riscos para a agricultura, o acesso à água, a
conservação de florestas, perda de biodiversidade, saúde da população, o
turismo nas zonas costeiras e redução da pobreza rural.
Há uma década a CEPAL estuda os custos econômicos e sociais da
mudança climática nos países da região, contribuindo com informação
estatística para o processo decisório e sugerindo recomendações de
políticas públicas.
Leia mais no documento “A economia da mudança climática na América Latina e o Caribe: paradoxos e desafios” clicando aqui.
Fonte: ONU Brasil
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