Nem direita, nem esquerda: Fascismo - Blog A CRÍTICA

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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Nem direita, nem esquerda: Fascismo

O Nazismo era vindo do marxismo ou era a mais pura das direitas? Isso são acusações trocadas . Na verdade, o nazismo está a parte de qualquer classificação desse tipo, mas não significando que tenha surgido isolado; o nazismo reúne a máquina totalitária soviética com o conservadorismo do grande capital e das classes médias, além do nacionalismo.

Umberto Eco escreve caracterizando o que denomina Ur-fascismo (Fascismo eterno) e uma das características colocadas é o fechamento para os argumentos (Rejeição do Pensamento Crítico). Em um trecho do livro O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota de Olavo de Carvalho, chamado como conversar com esquerdistas fica caracterizado um papo entre fascistas.

O método é dessa maneira: não argumente para o esquerdista, diga-o de sua maldade (Do esquerdista), em um regime de exceção isso imediatamente passa para a agressão física (Barbárie).

Ah, mais e o esquerdista, sai como anjo? Se se fala de esquerdismo da forma "pejorativa", do cego, que enxerga a verdade eterna, os opostos são iguais; basta que esse esquerdista esteja em um regime totalitário da sua "convicção" e se tornará um "chefete", os sujeitos que nesses regimes atuam como cães de guarda, também impedindo os argumentos.

Pelo que nos ensina a complexidade é provável que mesmo os argumentos contenham cegueiras e sejam usados pelas cegueiras, mas são elementos de liberdade, sem dúvidas.

Então, o fascismo eterno de Umberto Eco é a descrição primaz para dizer-nos que ele, o fascismo, foi realidade histórica brutal como regime, mas está sempre ali na esquina.

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