No Brasil a ferrugem come o que é público - Blog A CRÍTICA

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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

No Brasil a ferrugem come o que é público



Eu já vi a seguinte tratativa:

Uma equipe de pedreiros trabalhando para o poder público na construção de uma cisterna na zona rural de Caicó-RN, se viu, sem muito estranhamento, evidentemente, diante de um morador da localidade, que propunha que os instrumentos usados para a construção da cisterna ficasse com ele (O morador), como não concorda o trabalhador, dizendo que teria de prestar contas a respeito dos instrumentos, àquele afirmou - Diga que a ferrugem comeu-.



Essa é a diferenciação do público (Da polis) com relação ao particular: o que é público deve ser vilipendiado, tratado com abuso e aquilo que pode ser usado "com as ventas". Nas prefeituras os empregos arranjados são imundos no seu cumprimento, o interesse galopa sobre os direitos, os deveres, ficam, dessa maneira, subjugados.

Catolicismo cultural, luso-brasileirismo e baixa escolaridade ainda predominante formam a receita impecável para destruir aquilo que é público e isso parte para o que é mais imundo: O político idolatrado por fazer o que não deve, se não passa por cima ou por trás das leis é "um fraco", isso ser ser apologeta da lei, mas ele constrói e destrói ao mesmo tempo, sua assembleia é sempre farsante. As quadrilhas farsantes que traficam de dentro das casas legislativas, sabotam a administração em contratos, vendem exames médicos, que montam esquemas de prostituição.

Parece utopia fazer em retirar tudo isso pelo menos da praxe, mas as transformações culturais somente são impossíveis na cabeça de preguiçosos, individualistas prepotentes e que se aproveita disso; com o Estado moderno é uma brincadeira através da educação superar o catolicismo cultural (Diferente de intolerância com a Igreja católica, os termos não têm nada a ver um com o outro); construindo, assim uma mentalidade nova, participando e valorizando o público, como também prezando pela liberdade e autonomia do sujeito.

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