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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

OIT alerta que mais de 100 milhões estão desempregados nos países do G20

Relatório da agência da ONU afirma que além disso, 447 milhões vivem com menos de dois dólares por dia; para organização, falta de bons empregos afeta crescimento do grupo.
Foto: OIT
Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.
A Organização Internacional do Trabalho, OIT, alerta que mais de 100 milhões de pessoas ainda estão desempregadas nos países do G20 e 447 milhões vivendo com menos de US$ 2, o equivalente a cerca de R$ 4,5, por dia.
De acordo com um relatório sobre mercados de trabalho nos países do G20, há um déficit "grande e persistente" no número e qualidade dos empregos sendo criados nestas nações.
Crescimento

Isto estaria afetando as perspectivas de retomada do crescimento econômico. O documento foi produzido pela Organização Internacional do Trabalho, OIT, junto com o Banco Mundial e a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, Oecd, na sigla em inglês.
O diretor-adjunto da Organização Internacional do Trabalho,Vinícius Pinheiro, falou à Rádio ONU por telefone sobre o documento.
"O relatório mostra claramente que o tímido crescimento econômico experimentado nos últimos meses foi insuficiente para reverter a crise global no emprego."
Segundo a OIT, apesar de uma pequena melhora recente, a recuperação lenta da crise financeira significa que muitas economias do G20 ainda enfrentam uma lacuna "substancial" em relação a empregos.
A agência afirma que se o crescimento não ganhar impulso, este déficit persistirá até pelo menos 2018.
Segundo a agência, o "fraco resultado do mercado de trabalho também está ameaçando a recuperação econômica porque está restringindo tanto o consumo quanto investimento".
Brasil
O diretor-adjunto da OIT mencionou que o Brasil tem uma das taxas de desemprego mais baixas do G20, com 4,9%. Ele afirmou ainda que o relatório mostra que a redução na taxa de desemprego ocorreu principalmente por queda do índice de participação da população.
"Isto quer dizer que tem menos gente procurando por emprego. Isto se deve, por um lado à desaceleração econômica, mas por outro lado, principalmente dos mais jovens, há também um aumento da procura por educação. Muita gente, na verdade, está deixando de procurar emprego porque está ingressando em programas de educação, o que não é uma coisa negativa."
O relatório foi feito para a reunião ministerial do G20 que começa nesta quarta-feira em Melbourne, na Austrália.

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