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sexta-feira, 17 de outubro de 2014

A comicidade da história

A política muito séria tem sempre o seu lado humorístico, as vezes cômico as vezes tragicômico. Diz-se que Pedro I proclamou a independência do Brasil em um jegue e que no início da "revolução de 30" Getúlio Vagas despachava com um secretário quase surdo quando começara um tiroteio, e este perguntou: "tanto tiro, será a revolução?" Getúlio responde: "Vai ver que é".

O Golpe de 1964 fora desferido por uma tropa que só tinha munição para meia-hora? Dizem que as tropas do general Mourão seriam postas à carreira até por balinheira liga de soro, e o presidente João Goulart depois de correr teria dito que não queria sangue derramado. 

Coreia do Norte fazendo testes com mísseis: dizem que é um aperto aí eles jogam foguetes só com pólvora para o mar na tentativa de causar clamor nos rivais; para outros desfiles militares da União Soviética eram feitos com com armamento de papelão.

Outro dia disseram que o candidato à presidência da república do Brasil, pastor Everaldo, lascou um peido na bancada do Jornal Nacional, e agora deslancha nas redes nesses aplicativos de telefone que fazem das pessoas escravos.

O ditador da Coreia do Norte estava desaparecido e falaram que foi por causa de uma contusão por causa dos sapato usados para fazê-lo ficar mais alto ou que estava muito gordo e esconderam-no.

Na "Revolta de Princesa" ocorrida em 1930 na Paraíba onde a cidade de Princesa Isabel liderada pelo Coronel José Pereira se declara independente daquele estado, diz-se que os aviões usados por José Américo de Almeida, ministro de Washington Luís, para amedrontar e supostamente bombardear a cidade eram sucatas velhas que sabe-se lá como voaram. E os cabocos passaram fogo no bicho, dizendo: "não matamos mas tiramos pelo menos as penas do rabo".

Na antiguidade grega as tragédias em três partes eram acrescidas de uma quarta, a comédia, e dessas só resta  O Ciclope; foram bem escondidas e destruídas por que o humor é o elemento mais democratizante da história e não agrada quem tem tendências sérias demais, ou seja, totalizantes.

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