A palavra mais usada nesta eleição é mudança e é mercadoria da 25 de Março, até mesmo pelo fato de que não se pode distribuir "mudanças" pelos correios; a mudança não é una.
Será que essas mudanças virão através de emendas parlamentares, a arma principal de consolidação da carreira dos distribuidores de emendas? Na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte todo ano o relator do orçamento é o mesmo, o deputado José Dias do PSD, os demais se preocupam apenas com as emendas, inclusive entusiastas do tal do orçamento impositivo que na verdade é emenda impositiva.
No Rio Grande do Norte as coisas funcionam assim mesmo, no fim o favor é o que vale, necessidade o jeito luso-tropical de organização comunitária. Mas os candidatos fazem terrorismo com obrinhas, o legislativo nem serve, é figurativo, não conta nem de longe os princípios do partido, o que vale são os "serviços prestados", ou seja, as emendas.
E aí para vender emenda numa carreira longa de mandatos você tem que ser um adulador, o que for a primeira vista se engaje na defesa.
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