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terça-feira, 11 de novembro de 2014

OMS estima uma população global de 2 bilhões de idosos em 2050

Sistemas de saúde devem encontrar estratégias eficazes para resolver os problemas enfrentados pela população mundial mais envelhecida, evitando a perda de qualidade de vida, alertou a Organização Mundial da Saúde.

Idosa em frente a sua casa, Chagas, México. Foto: WHO/TDR /Isaias Montilla

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na última quinta-feira (06) que nas próximas décadas a população mundial com mais de 60 anos vai passar dos atuais 841 milhões para 2 bilhões até 2050, tornando as doenças crônicas e o bem-estar da terceira idade novos desafios de saúde pública global.
“Em 2020 teremos pela primeira vez na história o número de pessoas com mais de 60 anos maior que o de crianças até cinco anos”, reportou a OMS em uma série sobre saúde e envelhecimento na revista médica The Lancet, notando que 80% dos idosos viverão em países de baixa e média renda.
Segundo a OMS, o aumento da longevidade se deve, especialmente nos países de alta renda, principalmente ao declínio nas mortes por doenças cardiovasculares – como acidente vascular cerebral e doença cardíaca isquêmica -, passando por intervenções simples e de baixo custo para reduzir o uso do tabaco e a pressão arterial elevada.
“Embora as pessoas estejam vivendo mais, elas não necessariamente estão mais saudáveis”, alertou a Organização. “A menos que os sistemas de saúde encontrem estratégias eficazes para resolver os problemas enfrentados por uma população mundial mais envelhecida, a crescente carga de doenças crônicas vai afetar muito a qualidade de vida dos idosos”, ressaltou.
Segundo o diretor do Departamento de Envelhecimento e Curso de Vida da OMS, John Beard, “reformas profundas e fundamentais dos sistemas de saúde e de assistência social serão necessários. A responsabilidade pela melhoria da qualidade de vida para as pessoas mais velhas do mundo vai muito além do setor da saúde.”
“São necessárias estratégias para melhorar a prevenção e o gerenciamento de condições crônicas, disponibilizando cuidados de excelência acessíveis a todos os idosos, levando em consideração o ambiente físico e social”, concluiu Beard.
Fonte: ONU Brasil

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