Foi o fato notório mais terrível do ano aquele do juiz no Rio de Janeiro que não permitiu que fosse multado e ainda por cima prendera a agente de trânsito, recentemente o Tribunal de Justiça do Rio manteve a condenação da primeira instância; só que o caso se espalhou pelas redes a ponto de fazerem um "cotinha" para pagar a indenização, isto mesmo, ela fazendo seu trabalho ainda teve que indenizar.
Os juízes, para além dos escândalos de corrupção, onde tem uma atuação de justiceiros, quando podem agir pró-corporativismo não hesitam: aumento nos próprios salários, auxílios de toda a sorte e uma decisão aberrantemente brasilíssima que só nos dirá que estamos ou que podemos mudar se for cassada e tida como um abuso inexorável.
A vaquinha é a patente da era das redes, as pessoas apenas não tomam mais nota do caso, antes poderia até ser sonegado um caso desse, eles adentram-no, não mais conversam em grupos, partem para a ação propiciada pelas redes.
Quando algo do tipo engrossa é possível que se vá até para as ruas, mas aí estamos a falar de algo que ocorrera em todas as épocas, quando as massas tomam uma causa para si elas a levam para as ruas. Agora o compartilhar na rede é novo, a mensagem tem uma força esplendorosa.
As charges sempre tiveram um poder diferenciado, ela levam a um entendimento simples e que ao mesmo tempo ridiculariza além de causar indignação; veja esta charge:
Você é juiz mas não é Deus para você é Deus mas não é juiz possui o poder de ir direto ao cerne do corporativismo, do problema da hierarquia, do sabe com quem tá falando, do juiz que não aceita receber "ordem" de uma reles agente de trânsito.
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