O RN não deve ter um feliz 2015 - Blog A CRÍTICA

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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

O RN não deve ter um feliz 2015

Certamente a felicidade é constituída apenas por momentos e na vida das pessoas ela ocorrera, mas se aglutinarmos o quadro de um estado como o Rio Grande do Norte e tratarmos como "felicidade" a ocorrência ou não de uma série de fatores estruturais ou estruturantes a tendência é que tenhamos o mesmo quaro complicado configurado nessa fase de urbanização dos poucos mais de três milhões de habitantes.

Os grandes desafios: mau funcionamento das repartições públicas que fornecem atendimento ao público, instituições que sofrem com problemas estruturais e de pessoal, tornando enormes as filas e atendimento inadequado, ou seja,  gestão é precária, quando se procura os gestores eles já sabiam de tudo (de fato) e já estão encaminhando as soluções que nunca chegam; dívidas da administração com instituições que atuam em parcerias, mais um a vez a gestão é fraca, o estado se propõe a muito e faz uma verdadeira "mundiça"; as obras são mal feitas, geralmente com interregnos de abandonos; escolas fechando ou com prédios inadequados; greves; contratos mal feitos.

O jornalismo praticado utiliza uma linguagem aberrante e traz para o público uma forma de explicar as coisas fantasiosas; jornalismo centrado no estardalhaço policial, de forma que gostamos mais de saber de assaltos do que de escolas e o que precisa fazer com relação `criminalidade não entra no discurso, quando entra é como bizarrice. Os presídios são superlotados, imundos, repletos de túneis e a justiça penal opera de forma muito antiquada, em muitos casos sequer há o processo formal, não se sabe como s penas são cumpridas. Os centros de detenção de menores seguem o mesmo "padrão" de precariedade e fugas.

Uma boa notícia em 2014, por exemplo foia a de o estado do Rio Grande do Norte ser o estado brasileiro com o maior parque eólico do país, embora não saibamos se essa energia está sendo utilizada na rede normal de fornecimento.

No esportes temos um excelente quadro paraolímpico e muitas vezes esses atletas enfrentam dificuldades com relação a recursos; o esporte escolar e universitário é deficitário por que falta equipamentos.

Certamente, não é a virada de um ano para outro e nem a passagem de um governo para outro que solucionarão esses desafios. Observemos os fatos.

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