PMA: 5 anos após terremoto, progressos no Haiti são ameaçados pela pobreza - Blog A CRÍTICA

"Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados." (Millôr Fernandes)

Últimas

Post Top Ad

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

PMA: 5 anos após terremoto, progressos no Haiti são ameaçados pela pobreza

Cerca de 200 mil pessoas morreram com a tragédia de 12 de janeiro de 2010; 3 milhões de haitianos ainda sofrem de insegurança alimentar e agência da ONU afirma que desigualdade é grande problema no país.
Foto: Minustah















Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York.
Há exatos cinco anos, um terremoto fazia 200 mil mortos no Haiti, incluindo o vice-chefe da Missão da ONU no país, o brasileiro Luiz Carlos da Costa. No aniversário de cinco anos da tragédia, o Programa Mundial de Alimentos, PMA, está pedindo mais fundos em prol da população haitiana.
Segundo o PMA, 3 milhões de pessoas continuam sem saber como garantir sua próxima refeição. Para fornecer comida a essas pessoas, a agência da ONU precisa de US$ 28 milhões neste ano.
Ameaças
O PMA destaca que pobreza crônica, desigualdade, danos ao meio ambiente e incertezas políticas ameaçam progressos alcançados no país nos últimos cinco anos.
Devido à localização geográfica, o Haiti é muito propenso a desastres naturais, como furacões, enchentes, deslizamentos de terra e secas. Desde que o terremoto ocorreu, o PMA ajudou a criar oportunidades de trabalho a 200 mil haitianos.
Escolas e Abrigos
Já o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, afirma que a situação das crianças atualmente é melhor do que antes do terremoto, segundo uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde do Haiti.
Segundo o Unicef, 77% dos menores entre seis e 11 anos de idade estão na escola primária, sendo que em 2005 o índice era de 50%. As taxas de mortalidade infantil também caíram nos últimos 15 anos e a taxa de desnutrição crônica em menores de cinco anos foi reduzida pela metade.
Em relação aos deslocados internos, a Organização Internacional para Migrações calcula que 80 mil pessoas continuam morando em acampamentos desde que o terremoto ocorreu. Mas a OIM destaca que 94% das pessoas que ficaram desabrigadas pelo desastre já encontraram um teto para morar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Post Bottom Ad

Pages