Luiz Rodrigues - Editor
Temos falado aqui sobre a propagação do fanatismo na sociedade brasileira através da política, mas um a respeito do qual não tocamos nas últimas semanas foi o fundamentalismo evangélico, justamente na semana em que repercutiu um vídeo na internet da apresentação de um exército da Igreja Universal do Reino de Deus.
Temos falado aqui sobre a propagação do fanatismo na sociedade brasileira através da política, mas um a respeito do qual não tocamos nas últimas semanas foi o fundamentalismo evangélico, justamente na semana em que repercutiu um vídeo na internet da apresentação de um exército da Igreja Universal do Reino de Deus.
A Constituição e o Código Eleitoral brasileiros vedam a formação de milícias uniformizadas, justamente por que essas leis enfatizam a organização de um Estado Democrático de Direito, o que pressupõe o distanciamento do pensamento do pensamento unidimensional e do fanatismo, a razão e a tolerância devem prevalecer.
Como dizíamos antes, o fanatismo se constitui, de forma simples de se entender, de uma doutrina que procura englobar todos os fatos da vida a ela, para justificar-se ou repelir como desvirtuamento da ordem sagrada ou adequada. A mente fanática opera projetando em um grupo, que ela própria constrói, sem observar as variações, a presença do obstáculo, do mal ou daquilo que precisa ser rompido.
O racionalismo é que sustenta a possibilidade de você compreender cada doutrina, retirando-lhe o melhor sem criar preconceitos contra qualquer uma, tolerando mesmo as mais fanáticas, sem no entanto concordar com elas.
O pensamento complexo, que tem em um dos seus maiores expoentes Edgar Morin, nos lembra, além disso, para não confiarmos nas ideias cegamente: "Todo conhecimento comporta o risco do erro e da ilusão. A educação do futuro deve enfrentar o problema de dupla face do erro e da ilusão. (Edgar Morin). Isso significa que a educação do futuro, que deve ter o dever de combater o fanatismo precisa, acima de tudo, ensinar o que é o conhecimento é quais os seus perigos.
Hoje na abertura do programa Da Hora da TV União de Fortaleza em sua chamada o apresentador se referiu ao caso como o "A versão tupiniquim do Estado Islâmico". Seria uma forma de conquistar fiéis para os templos.
A Universal retirou o vídeo da Internet.
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