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quarta-feira, 20 de maio de 2015

Unodc alerta que 43 mil mulheres foram assassinadas por parceiros em 2012

Chefe da agência da ONU disse que mulheres e meninas continuam sendo mortas em grande quantidade no mundo inteiro; Yuri Fedotov afirmou que "esses casos envergonham qualquer sociedade".
Segundo Unodc, mulheres e meninas continuam sendo mortas em grande quantidade em todo o mundo. Foto: ONU/Martine Perret
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.
O diretor-executivo do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, Unodc, Yuri Fedotov, afirmou que pelo menos 43 mil mulheres foram assassinadas por seus parceiros íntimos ou parentes em 2012.
Fedotov disse que mulheres e meninas continuam sendo mortas em grande quantidade em todo o mundo. Segundo ele, "esses casos envergonham qualquer sociedade".
Abusos Sexuais
O chefe do Unodc declarou que esses assassinatos representam apenas os sinais mais visíveis e brutais do que está acontecendo com milhões de mulheres.
Fedotov explicou que "escondido do público estão as terríveis experiências diárias de violência, incluindo abusos sexuais, que denigrem as vidas de mulheres e meninas".
Ele disse que esse tipo de experiência acontece nas cidades e em áreas rurais, como também em escolas, locais de trabalho e especialmente em casa.
O representante do Unodc afirmou que "todos devem reconhecer que, da mesma forma que nenhuma sociedade está imune a esses atos violentos, todos fazem parte da solução".
Para Fedotov, nenhuma mulher ou menina deve se sentir isolada ou em perigo.
Preconceito
Ele afirmou que a promoção de sociedades inclusivas não somente fornece a segurança que as mulheres precisam, mas também oferece oportunidades, igualdade e prosperidade.
Yuri Fedotov disse que a agência da ONU está trabalhando para acabar com o preconceito de gênero "enraizado" em muitas legislações e sistemas judiciários e que "perpetuam" a impunidade para este tipo de crime violento.
Para acabar com este crime sério, ele afirmou que a comunidade internacional deve trabalhar num espírito de parceria e cooperação para mudar as leis, as percepções e os comportamentos.
Fedotov deixou claro que se isso não for feito, o mundo continuará vendo esse crime violento minar os esforços para criar sociedades melhores e inclusivas.

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