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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

América Latina e Caribe podem descarbonizar economias

Declaração foi feita pela chefe da Cepal durante Fórum Internacional de Investimento, no Chile; Alicia Bárcena afirmou que países podem aproveitar investimentos estrangeiros para expandir PIB.
Alicia Bárcena. Foto: Cepal/Carlos Vera
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.
A chefe da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, Cepal, Alicia Bárcena, afirmou que a região tem uma ótima oportunidade para "descarbonizar" suas economias.
Bárcena fez a declaração durante o Fórum Internacional de Investimento, realizado no Chile.
PIB
Segundo a secretária-executiva da Comissão, os países devem aproveitar os investimentos estrangeiros para reduzir a quantidade de carbono produzida por suas economias.
Ela declarou que isso permitirá que essas nações possam expandir o produto interno bruto, PIB e reduzir os impactos do desenvolvimento sobre o meio ambiente.
No discurso, Bárcena analisou as mudanças globais, desde a reorganização da economia mundial em blocos comerciais até a ameaça do clima passando pela revolução tecnológica e a transição demográfica, especificamente, a urbanização.
Recuperação
Os últimos dados divulgados pela Cepal mostram que a economia da região registrou uma retração de 0,4% em 2015. Para esse ano, a agência prevê uma recuperação, com um leve crescimento de 0,2%.
Além disso, as exportações regionais caíram 14% no ano passado e o investimento estrangeiro direto teve uma queda de 21% somente nos primeiros seis meses de 2015.
Bárcena afirmou que os países da região precisam de entradas de divisas líquidas, criação de emprego direto e indireto e equilíbrio entre as estratégias do setor privado e os objetivos de desenvolvimento nacionais.
A chefe da Cepal falou ainda sobre a importância de os países da América Latina e do Caribe de potencializarem o comércio intra-regional e a integração das cadeias de valor.
Ela deu como exemplo a agroindústria, produtos de metais e energia renovável no comércio entre a América Central e o México. No caso da América do Sul, Bárcena citou a indústria química e também a agroindústria e os produtos de metais.

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