Maior parte dos latino-americanos ganha entre US$ 4 e US$ 10 por dia - Blog A CRÍTICA

"Imprensa é oposição. O resto é armazém de secos e molhados." (Millôr Fernandes)

Últimas

Post Top Ad

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Maior parte dos latino-americanos ganha entre US$ 4 e US$ 10 por dia

Afirmação consta de análise feita pelo Laboratório de Igualdade da América Latina do Banco Mundial; documento diz que esse grupo representa 38% da população da região.
‘Vulneráveis’ formam hoje o maior grupo socioeconômico da América Latina. Foto: Banco Mundial
Mariana Ceratti, do Banco Mundial em Brasília para a Rádio ONU.
Os vulneráveis, pessoas que conseguiram sair da pobreza, mas não o suficiente para serem consideradas de classe média, formam hoje o maior grupo socioeconômico da América Latina.
O resultado consta de uma recente análise feita pelo Laboratório de Igualdade da América Latina, ou Equity Lab, do Banco Mundial. O documento mostra que eles representam 38% da população da região.
Dólar
Em termos monetários, vulnerável é quem recebe de US$ 4 a US$ 10 por dia, na paridade do poder de compra do dólar em 2005.
Como comparação, os pobres da América Latina ganham até US$ 4 diários e, em 2013, concentravam 24% da população. Já a classe média tem entre US$ 10 e US$ 50 por dia para gastar e, no mesmo ano, somava 35% dos latino-americanos.
A análise do Banco Mundial diz que a ascensão dos vulneráveis tem muito a ver com o bom momento econômico da América Latina na primeira década dos anos 2000. Não que eles tenham crescido tanto em tamanho: foram apenas 3%, comparados com a classe média, que aumentou 50% no período.
Evolução
Em compensação, a renda dos vulneráveis está muito mais próxima à da classe média.
Os especialistas explicam que essa evolução é importante porque, até o começo dos anos 2000, os vulneráveis costumavam ter renda pouco acima da linha da pobreza.
Em tempos de desaceleração econômica na América Latina, a renda melhorada ainda pode impedir que os vulneráveis voltem a cair na pobreza, ainda que sintam os efeitos da crise.
Segundo o Banco Mundial, em 2016, a economia da região deve crescer apenas 0,1%, depois da queda de 0,7% registrada no ano passado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Post Bottom Ad

Pages