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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

OMS declara emergência de saúde pública relacionada ao zika vírus

Chefe da agência da ONU afirmou que resposta internacional coordenada é necessária; comitê de emergência concordou que a "relação casual entre a infecção pelo vírus durante a gravidez e a microcefalia é fortemente suspeita, embora ainda não comprovada cientificamente".
Margaret Chan. Foto: ONU/Violaine Martin
Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.
A Organização Mundial da Saúde, OMS, declarou nesta segunda-feira a situação com o zika vírus e a microcefalia uma "emergência de saúde pública de preocupação internacional".
Um comitê de emergência da agência da ONU se reuniu nesta segunda-feira, para discutir a relação a questão.
América Latina
Durante uma coletiva de imprensa, em Genebra, a chefe da OMS afirmou que 18 especialistas e conselheiros olharam, particularmente, para a "forte associação" entre "infecção com o zika vírus e o aumento de casos detectados de malformações congênitas e complicações neurológicas".
Margaret Chan, declarou "que os recentes casos de microcefalia e outras anormalidades neurológicas relatados na América Latina, após casos semelhantes na Polinésia Francesa em 2014, constituem uma emergência de saúde pública de preocupação internacional".
Forte Suspeita
Segundo a diretora-geral da agência da ONU, os especialistas concordaram que a "relação causal entre a infecção pelo zika durante a gravidez e a microcefalia é fortemente suspeita, embora ainda não comprovada cientificamente".
Todos concordaram na "urgência de coordenar ações internacionais para investigar e compreender melhor esta relação".
Vacina
A falta de vacinas, de testes rápidos e confiáveis para o diagnóstico e de imunidade da população em áreas recém-afetadas também foram citados como causas de preocupação.
Resposta Internacional
Chan declarou que uma "resposta internacional coordenada é necessária para minimizar a ameaça dos países afetados e reduzir o risco de maior propagação internacional".
No entanto, a chefe da agência afirmou que o comitê "não encontrou uma justificativa de saúde pública para restrições a viagens e comércio para evitar a propagação do zika vírus".
Grávidas
Segundo a chefe da OMS, "as medidas de proteção mais importantes no momento são o controle das populações de mosquito e a prevenção das picadas em indivíduos em risco, especialmente mulheres grávidas".

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