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quarta-feira, 17 de agosto de 2016

China fica entre líderes mundiais em inovação; Brasil perde para latino-americanos

Um novo relatório publicado pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI) mostrou que pela primeira vez, um país de renda média, a China, uniu-se às economias desenvolvidas entre os líderes globais em inovação. O Brasil, no entanto, ficou atrás mesmo de outros países da América Latina como Chile, México e Uruguai

Relatório publicado pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI) mostrou que pela primeira vez, um país de renda média, a China, uniu-se às economias desenvolvidas entre os líderes globais em inovação.

“O progresso da China refletiu a melhora do desempenho de inovação do país, assim como mudanças metodológicas como melhores métricas de inovação do GII (Índice Global de Inovação)”, disse a OMPI em comunicado nesta terça-feira (16). A China ficou no 25º posto, enquanto Hong Kong, em 14º.

Apesar do avanço da China, a organização lembrou que a desigualdade persiste entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, de acordo com o Índice de Inovação Global 2016, divulgado pela OMPI, a Universidade de Cornell e a escola de negócios INSEAD.

A Suíça emergiu como líder global entre economias inovadoras seguida por Suécia, Reino Unido, Estados Unidos e Finlândia. A Suíça também ficou em primeiro no ranking de 2015.

A organização afirmou que as conclusões de 2016 mostraram aumento das políticas públicas no sentido de impulsionar a inovação como algo crucial para uma economia vibrante e competitiva.

“Investir em inovação é crucial para elevar o crescimento econômico de longo prazo”, disse o diretor-geral da OMPI, Francis Gurry. “No clima econômico atual, descortinar novas fontes de crescimento e ampliar as oportunidades levantadas pela inovação global são prioridades para todos os atores”, acrescentou.

A agência disse ainda que a inovação requer investimento contínuo. Antes da crise de 2009, os gastos com pesquisa e desenvolvimento cresciam a um ritmo anual de cerca de 7%. Em 2014, esse ritmo já havia caído para 4%.

“Isso foi resultado de uma desaceleração das economias emergentes e de orçamentos menores para pesquisa e desenvolvimento nas economias mais ricas. Essa questão permanece como uma fonte de preocupação”, salientou.

De acordo com a OMPI, entre os líderes do índice deste ano, quatro economias — Japão, EUA, Reino Unido e Alemanha — destacam-se pela “qualidade inovativa”, um indicador que avalia o nível das universidades, o número de publicações científicas e de registro de patentes.

América Latina e Caribe
O Chile é o país mais bem classificado (44º) na região da América Latina e Caribe, obtendo bons indicadores para instituições, infraestrutura e sofisticação de negócios, seguido por Costa Rica (45º), México (61º), Uruguai (62º) e Colômbia (63º).

O Brasil está na 69ª posição, com indicadores favoráveis em pesquisa e desenvolvimento e qualidade de suas publicações científicas, mas com fraquezas em seu ambiente de negócios e capacidade de gerar inovação e criação de novos negócios.

O relatório sugere que enquanto a América Latina, especialmente o Brasil, entrou em um momento de turbulência econômica, é importante superar restrições políticas e econômicas de curto prazo e redobrar seus compromissos com a inovação no longo prazo.

ONU

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