"Forró" eletrônico é coisa pra burro - Blog A CRÍTICA

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domingo, 5 de novembro de 2017

"Forró" eletrônico é coisa pra burro

A música nordestina instrumentalmente desde os princípios era extremamente pobre; uma rabeca, em seguida uma viola e depois a sanfona, eram suficientes para se fazer uma cantoria ou um rastapé. Luiz Gonzaga acrescentou à sanfona o zabumba e o triângulo, instrumentos rudimentares, e criou o forró. As letras e o improviso do cantador com metáforas incríveis, mas o som sempre de um ou no máximo três instrumentos.

No ano de 1990 foi criado no Ceará, pelo empresário Emanoel Gurgel a Banda Mastruz com Leite, a primeira das chamadas bandas de forró. Logo Mastruz começou a tocar nas rádios, ninguém dizia e ninguém sabia quem estava a cantar, Emanoel ordenou que os cantores dissessem o nome do conjunto enquanto cantavam, até hoje toda banda faz isso.

As Bandas de Forró trouxeram muitos instrumentos para seus palcos. No entanto uma banda de forró é uma catástrofe sonora. Os cantores não ficam parados, mandam "alôs", falam exageradamente com o público, mudam as letras horríveis das músicas, as cantoras querem cantar com a bunda.

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