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quinta-feira, 31 de maio de 2012

CPI do Cachoeira convoca governadores de Goiás e do DF a depor

A CPMI do cachoeira aprovou requerimento que obriga a convocação dos Governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT) O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), não será chamado. A ida de Marconi à CPI foi aprovada de maneira unânime. Já em relação a Agnelo, 16 parlamentares votaram a favor da convocação e 12 contra. No caso de Cabral, os contrários à convocação venceram por 17 a 11.


Quanto ao governador do Rio os Parlamentares alegaram a não convocação por não haver, segundo eles, indícios suficientes do envolvimento do governador fluminense com Cachoeira. Nessa visão, seria necessário analisar os dados sigilosos da Delta em posse da CPI para verificar se há ligação entre Cabral e o contraventor.

— Nós vamos votar a vinda do governador Cabral só porque ele aparece com um lenço na cabeça? — ironizou Humberto Costa (PT-PE), referindo-se às fotos e vídeos em que o governador aparece numa comemoração em Paris, ao lado de Fernando Cavendish, ex-dono da Delta.
Sigilo telefônico
O requerimento para quebra de sigilo telefônico do governador Marconi Perillo causou polêmica. Parlamentares pediram a palavra para reivindicar procedimento idêntico em relação a Sérgio Cabral e Agnelo Queiroz.
— Não há como admitir a adoção de dois pesos e duas medidas para casos semelhantes — disse Alvaro Dias (PSDB-PR), do mesmo partido de Marconi.
O relator, Odair Cunha (PT-MG), lembrou que há 237 referências ao governador de Goiás nas gravações feitas pela Polícia Federal, o que justificaria a necessidade de acesso aos dados telefônicos.
— Há indícios contundentes que apontam para o envolvimento dele. Não descarto quebra [de sigilo] de outros governadores, mas não é o caso no momento — afirmou.
Já o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) defendeu a privacidade dos dados dos governadores. Para ele, não há fundamentação jurídica para o pedido. Diante da controvérsia, o requerimento foi adiado.
Os três governadores são acusados de terem envolvimento com o grupo de Cachoeira. Cabral admitiu ser amigo de Fernando Cavendish, ex-dono da Delta. Contra Marconi, pesam acusações de que Cachoeira influía na nomeação de funcionários da administração estadual. No caso de Agnelo, há denúncias de que o contraventor era favorecido em licitações de limpeza urbana.
Nota-se que a CPI não tem a função de investigar os acusados, mas sim de protegê-los, é o que tentou fazer a base governista quanto a Agnelo e Cabral e, o PSDB com relação ao governador Goiano, CPI pra mostrar à sociedade que a investigação existe mas tudo não passa de pizza de segunda categoria.
Com Jornal do Senado

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