Nesta semana, o governo federal discutiu e apresentou medidas para amenizar os efeitos da seca que atinge a região Sul e Nordeste do país. Na última segunda-feira (26), após encontro com representantes de movimentos sociais, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) anunciou crédito emergencial de R$ 10 mil, sendo 20% a fundo perdido.
Os juros serão subsidiados e não passarão de 1% ao ano, com prazo de pagamento entre três e dez anos. Outra determinação informada é a disponibilização da “bolsa-estiagem”. O auxílio será pago em cinco parcelas de R$80, totalizando o valor de R$400. Para receber o benefício, o agricultor precisa ter renda de até dois salários mínimos, possuir a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) e estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico).
O endividamento é um dos maiores problemas enfrentados pelos agricultores. Somente no estado do Rio Grande do Sul 70% dos camponeses têm dificuldade para pagar as contas, o que totaliza uma dívida de R$5 bilhões.
Na região Nordeste subiu para 1.134 o número de municípios que declararam situação de emergência devido à estiagem. Em abril, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) liberou R$ 2,7 bilhões para o enfrentamento da seca. A maior parte dos recursos foi destinada para a construção de cisternas.
De São Paulo, da Radioagência NP, Daniele Silveira.
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