Um aprendiz perguntou a seu mestre se poderia mudar ao Mundo mesmo perdoando àqueles que serviam de empecilho às mudanças necessárias. Perguntou porque não queria odiar, mas também queria que o domínio da oligarquia acabasse. E ele era um revolucionário.
O sábio mestre respondeu: - O ódio que exclui o outro é outra coisa, se pode sim lutar pela mudança sem se fachar num ciclo de ódios, cegadores da autoanálise. Quando construímos nossas verdades muitas vezes nos autocegamos com elas, aprenda a fazer a mudança, ser contrário e ao mesmo tempo não se feche. Poderia me perguntar, ah, mas em uma 'luta" política isso é muito perigoso, um lado quer a todo custo vencer o outro, vai ficar com o "adversário" na cabeça e não vai saber se autocriticar. Pois é aí que está o epicentro do problema, se não dá pra conviver, dá pra compreender.
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