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quinta-feira, 16 de julho de 2015

Países chegam a acordo final para financiar desenvolvimento sustentável

Anúncio foi feito na 3ª Conferência Internacional sobre o Financiamento para o Desenvolvimento que está sendo realizada em Adis-Abeba, Etiópia; vão ser adotadas medidas para lidar com vários desafios globais.
Imagem: ONU
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.
Os países reunidos na 3ª Conferência Internacional sobre o Financiamento para o Desenvolvimento chegaram a um acordo para financiar a nova agenda de desenvolvimento sustentável pós-2015.
No encontro, que está sendo realizado em Adis-Abeba, na Etiópia, os representantes das nações concordaram com várias medidas para reformar práticas financeiras globais.
Desafios
Na lista estão também medidas para gerar investimentos para enfrentar uma série de desafios econômicos, sociais e ambientais.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que "este acordo representa um passo crítico em direção à criação de um futuro sustentável para todos".
Segundo ele, o documento fornece uma estrutura global para o financiamento do desenvolvimento sustentável.
Agenda de Ação
A agenda de ação de Adis-Abeba, como o acordo está sendo chamado, especifica várias iniciativas que devem ser adotadas.
No setor de tecnologia, os países concordaram em estabelecer um mecanismo para facilitar a colaboração tecnológica entre os governos, sociedade civil, setor privado, comunidade científica e a ONU para apoiar os objetivos de desenvolvimento sustentável.
Os representantes concordaram também em criar um Fórum Global de Infraestrutura para identificar e lidar com as falhas do setor e com oportunidades para investimentos e cooperação. O trabalho deve garantir ainda que os projetos sejam sustentáveis.
Pacto Social
Os países devem adotar um novo pacto social em favor dos grupos mais pobres e vulneráveis assim como implementar novos impostos contra substâncias que causem danos à saúde. Eles concordaram em taxar os produtos derivados do tabaco para reduzir o consumo.
Os governos prometeram disponibilizar novos financiamentos às micro, pequenas e médias empresas e criar uma estratégia global para alavancar a criação de empregos para jovens.
Ainda na lista, estão promessas de investimento de 0,7% do PIB do país para assistência ao desenvolvimento e um pacote de medidas para aumentar a ajuda dos países ricos para os países pobres.
A agenda de ação de Adis-Abeba cria também um plano para combater a mudança climática. O documento pede aos países em desenvolvimento que cumpram a promessa de participar da mobilização para arrecadar US$ 100 bilhões até 2020. O dinheiro vai ser usado para lidar com as necessidades de suas regiões.
As nações se comprometeram ainda a eliminar os subsídios dados ao setor de combustíveis fósseis, como o petróleo, que levam a um consumo exagerado.

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